Uma
jovem mulher que pede à errância respostas para o seu desencontro
interior. O terceiro e derradeiro álbum, publicado pela Dargaud,
põe-na agora nos bastidores de uma conferência internacional,
durante a Guerra Fria. O desenho é de André Juillard, que, entre
outros trabalhos, conhecemos de Blake & Mortimer, e Pierre Christin, o argumentista de Valérian, agente espácio-temporal e de
algumas narrativas com Enki Bilal. Quem se lembra de A
Caçada,
certamente não quererá deixar escapar este.
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
despojos de guerra
A pareceria Bilal / Christin deu-me uma das melhores bd's políticas que já li: A Caçada. Neste álbum duplo, que reúne A Feira dos Imortais (1980) e O Sono do Monstro (1998), o autor sérvio está a solo como abordagens s-f- aos temas do totalitarismo e das guerras nacionalistas da antiga Iugoslávia como referência remota da narrativa.
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http://littleblackspot.blogspot.pt/2003/10/enki-bilal-belgrado-1951-como-por.html |
A ficção científica não é bem my cup of tea, na BD e na literatura tout court, mas Bilal desembaraça-se a contento enquanto argumentista. Como desenhador, a sua personalidade artística é muito vincada e reconhecível.
Um dos aspectos mais interessantes desta co-edição reside, fruto da junção de duas narrativas que distam dezoito anos entre si, permitindo verificar a evolução estilística do artista -- como, de resto, é destacado na nota de apresentação: a um traço mais realista sucede-se um outro, mais elíptico e esfumado.
Enki Bilal, A Feira dos Imortais e O Sono do Monstro, tradução de Catarina Labey e Pedro Cleto, Porto, Edições Asa / Público, 2008.
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