A vinheta inicial de O Embaixador das Sombras, de Mézières e Christin mostra-nos um recuado "nada". Desde os tempos imemoriais em que o Universo não conhecia vida, até ao "Ponto Central", o âmago das encruzilhadas do espaço, corolário duma aspiração comum a todos os seres vivos inteligentes: explorar os céus.
Nunca fui adepto da ficção científica, demasiado gelada para mim. Excepção feita ao nobre agente espácio-temporal Valérian e a sua nada fria companheira, Lauréline.
Jean-Claude Mézières & Pierre Christin, O Embaixador das Sombras [1975], tradutor não identificado, Lisboa, Meribérica, s.d., pranchas 1-2.
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