Tinha de ser: se Rantanplan, o cão mais estúpido do Oeste, criado por Morris & Goscinny, ou o Marsupilami, o bicho mais estranho da BD, de Franquin, se autonomizaram das figuras tutelares de Lucky Luke e Spirou, obtendo as próprias séries, também o cão de Obélix, fero guardador de menires e guardião das árvores do bosque em torno da aldeia gaulesa, teria de ser protagonista. O cenário é Lutécia, antes de o carismático bichon maltês (ou terrier das Highlands Ocidentais, outra das raças que lhe é atribuída), se encontrar com o fabricante de menires e o inseparável amigo Astérix, durante A Volta à Gália (álbum de 1963). Ideiafix lidera um bando heteróclito, em que figuram não apenas cães, mas também uma gata e um pombo. Extraído dos desenhos animados produzidos este ano, com desenhos de Jean Bastide e Philippe Fenech: Idéfix et les Irreductibles – Pas de Quartier pour le Latin!, Hachette, Paris, 2021.
«Leitor de BD»
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