Substituir Rosinski e Van Hamme não é fácil, mas Yann também não é um argumentista qualquer e Fred Vignaux, além de poder contar com a supervisão do mestre polaco, já pertence à equipa da séria paralela “Les Mondes de Thorgal”. Neste 38.º tomo da série, Louve, filha do viking extraterrestre e de Aaricia, que tem o dom de comunicar com os animais, é raptada e levada para a ilha de Kalsoy, no arquipélago das Faroés, cujos habitantes vivem subjugados pelo medo das Sélquias, monstros marinhos de formas humanóides femininas, e pelos tributos autoimpostos pelo terror que sofrem. Thorgal – La Sélkie, Le Lombard, Bruxelas, 2020. Um álbum a que voltaremos.
Mostrar mensagens com a etiqueta Grzegorz Rosínski. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Grzegorz Rosínski. Mostrar todas as mensagens
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
quinta-feira, 5 de março de 2020
Integrais
Há muito que uma das
estratégias das grandes editoras de BD é a publicação da edição
integral das séries mais emblemáticas, juntando vários álbuns num
único volume. Outro tipo de edição integral é a dos Peanuts,
de Charles M. Schulz (Afrontamento), uma vez que estamos a falar de
reunião de material publicado inicialmente em tiras de jornal.
Quanto à BD franco-belga, em curso de publicação: Blueberry,
de Jean-Michel Charlier e Jean Giraud (tomo 9, Dargaud), Bob
Morane, de Vernes e
Coria (Le Lombard, t. 14); Capricorne,
de Andreas (t.2, Le Lombard); Magasin
Géneral , de Loisel e
Tripp (Casterman, 2 tomos), Martin
Milan, de Godard (Le
Lombard, t. 3), Nestor
Burma, de Malet e Tardi
(Casterman, tomo único), Thorgal,
de Rosinski e Van Hamme (preto e branco, Le Lombard, t. 5); Vasco,
de Chaillet (Le Lombard, t.9). Entre nós, a Arte de Autor acaba de
lançar o segundo volume a preto e branco do western de Hermann e
Greg, Comanche.
Etiquetas:
Andreas,
Charles M. Schulz,
Christian Godard,
Coria,
Gilles Chaillet,
Grzegorz Rosínski,
Hermann Huppen,
Jacques Tardi,
Jean Giraud,
Jean Van Hamme,
Jean-Louis Tripp,
Jean-Michel Charlier,
Régis Loisel
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
História e BD
Os quase 900 anos de
História de Portugal são uma mina que a BD por cá aproveitou quase sempre para
obras de teor essencialmente didáctico, mas de pouco brilho narrativo. O que
não seria, se este filão fosse aproveitado por argumentistas da craveira de
Charlier, Greg ou Van Hamme, que por cá não houve, não se sabe bem porquê? Há
excepções, claro; e uma delas foi a do saudoso Jorge Magalhães (1938-2018), que
fez o que pôde. Em Giraldo o Sem Pavor (1986),
Magalhães deixa brilhar um talento com 20 anos, à data da elaboração destas
páginas: José Projecto (Évora, 1962), apregoado e evidente admirador de
desenhadores como Auclair, Rosinski e Segrelles.
Geraldo Geraldes, “o Sem
Pavor”, é uma dessas figuras reais cobertas pelo mito, uma das muitas
personagens dum passado a pedir autores. Cavaleiro nobre, mercenário, chefe de
salteadores, quando lhe convinha guerreava ao lado dos mouros contra os
cristãos como ele. Praticante do fossado, incursão relâmpago no reduto inimigo,
tinha, qual guerrilheiro, rectaguardas inexpugnáveis.
Estamos diante duma caça ao
homem: depois de matar um cavaleiro de D. Afonso Henriques, Geraldo é
perseguido até alcançar refúgio entre os sicários que comanda, não sem antes
pernoitar numa casa isolada, onde uma mulher o aguarda. Um pretexto para
desenhar cenas de combate, belas figuras humanas e animais de vário tipo, algo
que Projecto faz com verificável gosto e competência.
José Projecto & Jorge Magalhães, Giraldo o sem Pavor
José Projecto & Jorge Magalhães, Giraldo o sem Pavor
edição: Futura, Lisboa, 1986
Etiquetas:
Claude Auclair,
D. Afonso Henriques,
Geraldo Sem Pavor,
Greg,
Grzegorz Rosínski,
Jean Van Hamme,
Jean-Michel Charlier,
Jorge Magalhães,
José Projecto,
Leitor de BD-Jornal i,
Vicente Segrelles
Subscrever:
Mensagens (Atom)