quarta-feira, 30 de junho de 2021

mais western e mais humor




Christophe Blain (Argenteuil, 1970), de quem já aqui anotámos uma reinterpretação do Tenente Blueberry, com argumento de Johan Sfar, é daqueles autores – como o Mittéï dos 3A e do Incrível Désiré, aí ao lado – que se dá bem tanto no registo realista como no humorístico. Gus e toda a parafernália do Oeste humorístico que gostamos de ver em Lucky Luke ou Chick Bill, mas com um espírito contemporâneo mais ácido, e um estilo reconhecível (Isaac o Pirata é também da sua autoria). Tomo 1, Nathalie, edição Gradiva, Lisboa, 2021.

«Leitor de BD»

quinta-feira, 24 de junho de 2021

o Spirou de Christian Durieux


Spirou está groom num hotel sóbrio à beira de um lago tranquilo. Ideal para ditadores fugidos querendo passar incógnitos. É o caso de Iliex Corda, o “Grande Guia” deposto do Karajan, pequeno país dos Balcãs, e agora também alvo de perseguição. Na comitiva está Elena, a filha, por quem Spirou irá apaixonar-se; e no hotel, Fantásio, jornalista desempregado a quem o amigo arranjou aquele emprego, põe o faro de repórter a funcionar, nem sempre com os melhores resultados. Uma narrativa diferente, como toda a série “O Spirou de...”. Intriga internacional e policiária, humor e uma atmosfera de algum modo etérea que se cria entre Spirou e Elena, perpassando por toda a narrativa, em que Durieux (Bruxelas, 1965) conjuga muito bem texto e desenho. Edição Dupuis, Marcinelle, 2021.

«Leitor de BD»


quarta-feira, 23 de junho de 2021

Fernão de Magalhães, um homem com um plano


 Magalhães é um enigma. É um dos maiores exploradores de todos os tempos, revolucionou a navegação mundial, e no entanto ninguém conhece a sua vida.” Assim escreve Christian Clot, explorador suíço (Neuchâtel, 1972) e argumentista de Magalhães – Até ao Fim do Mundo. A morte, às mãos de indígenas nas Filipinas, impediu que concluísse a viagem que acalentara durante anos, e que, no entanto, não lha puderam roubar, graças a Maximiliano Transilvano, que entrevistou os 18 sobreviventes dos 239 tripulantes iniciais da viagem de circum-navegação (1519-1522), e a Antonio Pigafetta, que a bordo anotou criteriosamente os sucessos da expedição.

Membro da pequena nobreza nortenha, sabemos que esteve no Oriente, primeiro sob o comando de D. Francisco de Almeida, depois de Afonso de Albuquerque, tomando parte em várias refregas militares, como as conquistas de Diu e Malaca. Em Lisboa conhece Rui Faleiro, cosmógrafo que virá a ser o organizador da empresa, sem nela, contudo, participar. Magalhães estivera envolvido em várias questões conflituais, na Índia, em Marrocos e também por cá. O crédito que dispunha junto de D. Manuel I não era grande, e à proposta que lhe fizera podia o rei dar de ombros: que a terra era redonda, já Pitágoras o aventara, e outros depois dele, apesar de nunca comprovado; mas que interessava ao rei chegar às Molucas por Ocidente, se as suas naus por lá navegavam? A questão é que as Molucas se situavam no lado espanhol do meridiano de Tordesilhas; e se Carlos V não poderia lá chegar pelos mares que os portugueses dominavam, a verdade é que se pudesse lá ir ter por uma passagem no sul da América – o futuro Estreito de Magalhães –, também o imperador podia podia aceder às cobiçadas especiarias que fizeram dos reis portugueses do século XVI uma espécie de nababos do Ocidente.

O interesse na narrativa de Clot reside no que não se sabe de certeza certa. Em lado nenhum vem escrito que Magalhães pretendera ser o primeiro homem a dar a volta ao mundo, mas para Clot o navegador não era uma espécie de caixeiro-viajante expedito, em busca de riqueza. A sua tese é a de que Magalhães tinha um desígnio e que a conversa de ir no encalço das especiarias serviu de engodo para tornar o projecto atractivo pelos potenciais proventos. E Carlos V não era parvo. O historiador e matemático Luís de Albuquerque (1917-1992), sempre rigoroso com as prosápias na historiografia dos Descobrimentos, admite claramente que Magalhães tinha um plano. Mas Clot marca ainda mais um ponto, que está no domínio da ficção, embora seja plausível: como morreu Magalhães? A resposta que nos dá é surpreendente e credível, mas nunca será demonstrável.

O trabalho de Thomas Verguet e Bastien Orenge é limpo, ganhando especial interesse nas cenas de navegação. A última prancha, o funeral do navegador sob o efeito da chuva forte, é particularmente boa.


Magalhães – Até ao Fim do Mundo

texto: Christian Clot

desenhos: Thomas Verguet e Bastien Orenge

edição: Gradiva, Lisboa, 2018

«Leitor de BD»

terça-feira, 22 de junho de 2021

Beethoven, ainda a tempo


 O bicentenário já foi, mas Ludwig, por ter sido tanto do seu tempo, e rompido todos os cânones, o tempo só passa por si, porque Beethoven permanece, haja gente com ouvidos. O alemão Mikael Ross (Munique, 1984) procedeu, com personalidade autoral, a uma recriação da infância deste neto de compositor, filho de alcoólico endividado e aproveitador do precoce talento da criança. Um génio assertivo, revoltado, um revolucionário da música, um artista maior do que a vida, e ciente de tudo isso. Já nada tinha que ver com Haydn, seu mestre, empregado do príncipe Esterházy com estatuto de cozinheiro, nem tolerava à sua frente as vénias de Goethe até ao chão por qualquer barão. Ludwig et Beethoven, edição Dargaud, Paris, 2021.

«Leitor de BD»

segunda-feira, 21 de junho de 2021

George Sand, fora de tempo




Fora da seu tempo, ajudou a moldar o tempo por vir. Nascer-se mulher em 1804, era sinónimo de que para pouco se servia, para além de parir (quase todas) e mourejar (a maioria). Amandine, nome de baptismo, não esteve pelos ajustes, tornando-se um ícone de Oitocentos para as mulheres que queriam algo mais do que a servidão. Mudou de nome, vestiu-se à homem, mas foi mulher e amante de Gautier e Chopin, respeitada e par de Balzac, Victor Hugo e Alexandre Dumas, com quem fundou a Societé des Gens de Lettres de Paris. Outra biografia em BD, com texto de Séverine Vidal e desenhos de Kim Consigny, edição Delcourt, 2021.

«Leitor de BD»

sexta-feira, 18 de junho de 2021

um azul mais escuro


 

Willy Lambil desenha vagarosamente , nos seus 85 anos, o 64.º tomo dos Túnicas Azuis, série semi-humorística passada durante a Guerra da Secessão americana. Estreou-se ao quinto, após a morte prematura de Salverius, em 1972. O vagar não será tanto causado pela idade, antes algum desalento por saber que Raoul Cauvin – a escrever as histórias desde 1968 – decidiu-se suficientemente tirocinado em cargas de cavalaria, e achou por bem parar. A Dupuis não estava disposta a perder uma das suas âncoras (20 milhões de exemplares vendidos), e entrega o álbum seguinte a um trio: o casal BéKa (Caroline Roque e Bertrand Escaich), argumentistas de Champignac, e o desenhador espanhol (e aqui também co-argumentista) José Luis Munuera, um dos actuais autores de Spirou, e também doutra série paralela ao universo do groom, Zorglub. A demora de Lambil fez com que o tomo 65 tenha avançado antes do anterior.

O argumento é rico, equilibrando a natureza híbrida e sem-realista da série. O substrato, sendo humorístico, nunca poderia sê-lo totalmente (estamos numa guerra, apesar de tudo), como, de resto, já acontecia com Cauvin. A intenção anti-racista e antimilitarista está como deve estar; e, neste tempo cacofónico, ideal para fazer passar manipulação e propaganda por informação, os autores foram buscar a personagem real de William Howard Russell (1820-1907), considerado o primeiro repórter de guerra, cobrindo conflitos como a Guerra da Crimeia e a Comuna de Paris. Russell é enviado especial do Times ao lado ianque, que espera boa imprensa para a nobre causa do antiesclavagismo. Escoltam-no os protagonistas, o sargento Chesterfield e o cabo Blutch, este, um misto de Quixote e Sancho, antimilitarista e matreiro, aquele, no fundo uma boa alma por vezes embriagada pelo brilho dos galões (não muito) superiores. O problema surge quando o comando nortista descobre, escarrapachado no jornal inglês, que não há assim tanta grandeza na guerra e que a miséria humana também mostra o focinho no lado dos libertadores. Se o papel de anfitriões impede a neutralização do repórter afinal abelhudo, ao mesmo não está obrigado o lado confederado... Com esta trama cruza-se a de Daisy, filha de um pastor severo, levada a casar com um herdeiro rico de uma plantação, quando está apaixonada por Jim, filho dos escravos do pai. Já casada, fogem ambos, arranjando guarida num asilo para órfãos de guerra. Daisy agora esposa adúltera e trânsfuga; Jim, à mercê do castigo que impende sobre os fugitivos, se apanhado.

Munuera, se por um lado respeita a tradição de Lambil no que respeita a Blutch e Chesterfield, nas passagens tensas e dramáticas de Daisy o registo torna-se mais realista e sombrio. E há ainda uma inspiração em Morris, os oficiais dos estados-maiores militares, e uma brincadeira com Cauvin e Lambil, eles próprios retratados, com uma piscadela de olho aos autores intrusos... Um álbum esplêndido, à espera de edição portuguesa.


Les Tuniques Bleues #65. L'Envoyé Spécial

texto: BéKa e Munuera

desenhos: Munuera

edição: Dupuis, Charleroi, 2020

«Leitor de BD»

terça-feira, 15 de junho de 2021

em cada um de nós há um Erisictão

 


Conta-nos a mitologia que que Erisictão, rei da Tessália, era um ímpio que um dia devastou um bosque consagrado à deusa Deméter. Esta, como castigo, introduziu no estômago do soberano Éron, a fome. A partir daqui, a sua voracidade não tem freio: como tudo quanto tem, delapida os seus tesouros por comida, vende a filha, Mnestra, como escrava. Esta, que fora amante de Posídon, ganhara o poder da metamorfose. Quando lograva voltava a casa, o pai tornava a vendê-la. Nada o sacia, e enlouquece, devorando-se a si próprio. Em A Fábrica de Erisicton (edição Chili com Carne, Cascais, 2021), André Ferreira aborda a destruição dos solos no Alentejo, pela agricultura intensiva que se pratica, directamente para os nossos inconscientes e tranquilos pratos.

«Leitor de BD»

segunda-feira, 14 de junho de 2021

o detective e o caçador

 


Dyland Dog, o detective do pesadelo, e Dampyr, caçador de vampiros, apesar de ser filho de um com uma mulher de carne e osso, Ambos juntos pela primeira vez, contra Lodbrock, o Senhor da Noite e as criaturas que engendra, em dois títulos: A Noite do Dampyr, por Roberto Recchioni, Giulio Antonio Gualtieri (texto) e Daniele Bigliardo (desenhos) e O Detective do Pesadelo, dos já nossos conhecidos Mauro Boselli e Bruno Brindidi. Edição A Seita, Prior Velho, 2021.

«Leitor de BD»

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Undertaker

 


Poucas coisas nos dão tanto prazer como um belo western. O mercado anda generoso, embora retardado. A Covid-19 mata mais que qualquer pistoleiro. Já aqui falámos desta maravilha que é Undertaker, um cangalheiro alegado, uma máquina de matar a contragosto. A Ala dos Livros lançou recentemente o segundo tomo desta série obrigatória, ao nível do melhor Blueberry ou Comanche: A Dança dos Abutres. texto de Xavier Dorison, desenhos de Ralph Meyer, coloridos por Catherine Delabie.

«Leitor de BD»

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Duke

 


E como uma coisa boa nunca vem só, aqui temos o tomo 5 de Duke: Pistoleiro É o que Serás, desenhos de Hermann e texto de Yves H., publicado pela Arte de Autor, mas aqui a par com a edição belga original. A propósito do herói, usámos a seguinte formulação: Duke representa a luta individual da ética contra o instinto. Quando assim é, e um dos autores se chama Hermann Huppen (Bernard Prince, Comanche, Jeremiah, As Torres de Bois-Maury, etc....), não há alternativa senão ir atrás.

«Leitor de BD»

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Barelli

 


Acabamos como começámos, Bob de Moor e outra das suas personagens principais: Barelli, actor e detective amador. À história inicial, L'Énigmatique Mr. Barelli (1950), o autor acrescentou 14 pranchas em 1981, publicadas em álbum no final de 2020, comemorando os 70 anos da série. E ainda uma história concebida por Régric: Le Retour de Barelli e Le Retour en Scène, edição BD Must, Bruxelas.

«Leitor de BD»

terça-feira, 1 de junho de 2021

Armada Invencível

 







É um dos grandes episódios da história da Europa, com repercussões mundiais. A 27 de Maio de 1588 uma formidável frota de cerca de 200 velas e 20 mil homens largou do estuário do Tejo, rumo à Grã-Bretanha. Missão: destronar Isabel I. A bordo da nau-capitânea, o galeão português São Martinho, estava o duque de Medina-Sidónia, nomeado por Felipe II, havia sete anos Felipe I de Portugal.

Joaquim Veríssimo Serrão, um dos mais informados historiadores deste período, dá-nos várias razões para a expedição contra a monarca Tudor, todas de peso, a nosso ver: deposição de uma soberana herege, repondo o catolicismo – Felipe fora rei consorte de Inglaterra, viúvo da Bloody Mary (Maria Tudor, assim alcunhada pelo furor com que perseguiu o anglicanismo), vingando também a católica Maria Stuart, rainha da Escócia, mandada executar por Isabel; punir os ataques corsários de Francis Drake e outros contra as possessões e barcos espanhóis; aproveitando ainda para neutralizar a acção dos rebeldes portugueses em torno de D. António, Prior do Crato, aclamado rei em Santarém (1580). Além disso, a Felipe que era filho de Carlos V – em cujo império o solo nunca se punha – e de Isabel de Portugal, oferecia-se-lhe o ensejo de engrandecer mais a Casa de Habsburgo, com a bem sucedida inclusão do reino português e respectivo império, que ele próprio afirmara ter herdado, pago e conquistado... E, já agora convém acrescentar, também respeitado, pois cumpriu todas as promessas feitas nas Cortes de Tomar, em 1581. Aliás, ele gostava de Portugal, por várias razões, a menor das quais não será o facto de a mãe ser portuguesa, filha de D. Manuel I; e por cá se demorou durante dois anos após a coroação. O brasão da União Ibérica, em que o maior destaque é dado ao escudo, com os sete castelos em ouro e as cinco quinas com as chagas de Cristo, tal como a bandeira portuguesa ainda hoje apresenta, é eloquente.

Mas havia outro motivo que levava Felipe II a querer remover Isabel I: o apoio aos holandeses, em rebelião havia duas décadas – a República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos –, protestantes calvinistas, guerreiros, comerciantes e piratas quando era preciso, apoiados pela Inglaterra. Nacionalismo, religião, riqueza que levaram a 80 anos de guerra contra os espanhóis. E já entrámos na BD de hoje: Cori o Grumete, um extraordinário fresco aos quadradinhos que decorre entre os séculos XVI e XVII, criado em 1951 por Bob de Moor (1925-1993), um mestre da “linha clara” e o principal assistente de Hergé na segunda fase do período do criador de Tintin. Cori é um muito jovem grumete holandês, espião ao serviço de Isabel I, em missão em Espanha, potência ocupante do seu país. Como se desempenhou neste complicado xadrez geo-político, é o que veremos na próxima semana, pretexto para continuar com os clássicos.

Aos 25 anos, Bob de Moor (1925-1992) entra directamente nos Studios Hergé como assistente principal de Hergé, ocupando o lugar de Jacobs, cujos Blake e Mortimer não se compadeciam com meios tempos. O jovem parece assimilar à vez o estilo dos mestres belgas que lhe precederam: João e Estêvão (entre nós, no Cavaleiro Andante) evoca Willy Wandersteen (criador de Bob e Bobette), Barelli (na revista Tintin). Hergé; e em Cori o Grumete vemos muito de Jacobs. Balthasar, uma colecção magnífica de gags protagonizada por um velho bonacheirão, criação fresquíssima chumbada pelos leitores da revista Tintin belga, é um caso à parte: aí Bob de Moor segue apenas o seu espírito jovial – talvez demasiado, em paragens cinzentas.

Cori o Grumete, criado em 1951, é um adolescente (como o eram Tintin e Alix, de Jacques Martin, outro homem da casa). Em A Invencível Armada, Cori e Harn de Vroom são espiões holandeses em Cádis, a soldo de Isabel I, disfarçados de fabricantes de velas. Os Países Baixos eram, como vimos, uma possessão espanhola em rebelião, contando com a Inglaterra como principal aliada. Cori apodera-se dos planos secretos para a invasão espanhola do reino inglês; mas serão de seguida desmascarados. A monte, na companhia de marginais, uma emboscada surpreende-os, separando os amigos. Cori, chega a França, devastada pelas Guerras de Religião (1562-1598), salva François, criança huguenote das garras dos “papistas”, levando-a consigo para Inglaterra. Quanto a Harn, ferido e socorrido por um nobre espanhol, que será o número dois da Armada, seguirá para Lisboa.

Como Hergé, Jacobs e Martin, maníacos da documentação, Bob de Moor, estudou a fundo este complexo episódio naval, militar e político: falta de vento no início, apodrecimento de víveres, tempestade inesperada na embocadura da Corunha, cheia de escolhos. À aproximação a Inglaterra o moral já não era o mesmo. Dá-nos também as características dos dois comandantes: Medina-Sidónia, um indeciso cumprindo burocraticamente todas as indicações dos despachos de Felipe II em vez de aproveitar as oportunidades que pudessem surgir – até porque a “Felicíssima Armada” era superior em poder de fogo; do outro lado, o sanguíneo Drake, “El Draque”, chamavam-lhe os espanhóis, o oposto em génio táctico. O desastre é rematado quando uma embarcação carregada de explosivos deflagra de encontro aos barcos espanhóis.

Este tomo 2, intitulado O Dragão dos Mares (alusão a Francis Drake) é esplendoroso. De Moor compraz-se no desenho de todo o tipo de embarcações; o olhar demora-se em cada vinheta, cada prancha aproveitada ao pormenor, não raro com frisos de margem a margem, ou splashes de página inteira quando não se espera. Um estilo muito próprio de uma época, em “linha clara”, Escola de Bruxelas.


Cori o Grumete – A Armada Invencível -- I. Os Espiões de Rainha II. O Dragão dos Mares

texto e desenhos: Bob de Moor

edição: Meribérica, Lisboa, s.d.

«Leitor de BD»

jornal I