Todas as oportunidades para
falar de Marzi são de menos. Nem se percebe por que diabo nenhum
editor português ainda lhe pegou. BD
autobiográfica da polaca Marzena Sowa (Stalowa Wola, 1979),
desenhada pelo marido, Silvain Savoya (Reims, 1969), decorre nos anos
de chumbo do confronto do sindicato Solidariedade e a Igreja Católica
com o Estado comunista, descrevendo o crescimento da protagonista
numa sociedade radicalizada pela lei marcial e ameaças externas no
contexto da Guerra Fria. Contada com inteligência e finura, trata-se
de algo tão importante e significativo quanto, por exemplo,
Persépolis,
de Satrapi. Marzi
une Enfance Polonaise – 1984-1989 (Dupuis,
2019).
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