terça-feira, 11 de maio de 2021

sexo e BD

 


Não há nada mais belo e desejável em toda a Criação do que as mulheres. Ponto de vista de um homem, claro está. Parece que parece mal, mas é para o lado que este leitor dorme melhor, pois não as objectifica – calão de meia-tigela, muito útil para exercer censura ou promover extravagâncias mais ou menos inconfessáveis. Curiosamente, é neste activismo castrador, não por acaso, que vamos encontrar a maior complacência para com a situação das mulheres no Islão, da obrigatoriedade do uso do véu à polémica estrambótica em torno do “burquini”. Não há muito, num sítio belga web, que se dizia anarquista (!), a proibição do niqab e da burca era vituperada como um atentado à liberdade da mulher muçulmana. A estupidez à solta... Que a condição da mulher no mundo, e também em Portugal está longe do admissível e desejável é um facto; e um homem digno desse nome só pode conceber a mulher em paridade, a começar no campo sexual; a decência reclama o feminismo. Quem parece estar-se nas tintas é a revista L'Immanquable, que periodicamente lança números especiais com esta temática. O n.º 23 – esqueçamos o título parolo, Creátures de Rêve – oferece trabalhos de Sankha Banerjee, Joël Alessandra e a dupla Marwan Kahil/Mitsuko Swan, dossiers Milo Manara e André Juillard e um terceiro sobre as mais belas raparigas da BD erótica. L'Immanquable – Hors-Série Sexe et BD #23, Boulogne, Março de 2021.

«Leitor de BD»


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