No
Japão da década de 1960 subsistem numas recônditas ilhas japonesas
um grupo de mulheres, designadas por ama,
cuja prática de mergulho em apneia para apanhar crustáceos é
ancestral. Num Japão tradicional, estas mulheres de modos livres e
naturais – envergam apenas um pano a tapar o sexo – causam a
admiração geral, pelo modo como agem, inclusive perante os
pescadores por quem não se deixam amedrontar. Nagisa, rapariga de
Tóquio, tímida e de educação tradicional, passa uma temporada com
elas, deixando para trás um passado problemático. Texto de Franck
Manguin, profundo conhecedor e apaixonado pelo Japão, cuja cultura
quis estudar após ter lido Kawabata, e desenhos cheios de souplesse
em muitos tons de azul de Cécile Becq. Edição Sarbacane, Paris,
2020.
Sem comentários:
Enviar um comentário