A
BD está cheia de jornalistas que raramente escrevem e normalmente se
metem em alhadas – de Tintin
e Fantásio a
Ric Hochet,
passando por Clark
Kent.
Jacques Gipar
é um desses. No oitavo tomo das suas aventuras, em tempo de Guerra
Fria, Gipar imiscui-se pelos meandros da sociedade russa de Paris,
cidade favorita de refúgio para os russos brancos, após a Revolução
de 1917, mas pejada doutros, bem vermelhos. Texto de Thierry Dubois,
desenhos de Jean-Luc Delvaux, numa BD muito tributária, no bom
sentido, da Escola de Marcinelle. Lécho
de la Taïga,
edição Paquet.
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